Moção de repúdio à agressão da estudante de Geologia e à criminalização do movimento estudantil

No mês de junho, a juventude brasileira foi às ruas com vontade de mudar o país. Agora, em várias universidades, a luta por uma educação pública, gratuita, de qualidade e democrática tem tomado novo folego. Como é o caso das greves e ocupações de reitoria da UNICAMP e da USP.

Nesse contexto, os estudantes de geologia da UFS realizaram um ato na última terça, 29/10, reivindicando contratação de professores e melhorias para o curso. Os alunos realizaram piquetes no departamento como forma de dar visibilidade às suas reivindicações. Nessas ações, uma aluna foi agredida fisicamente pelo professor de seu curso, Hebert Conceição.

A ANEL (Assembleia Nacional de Estudantes – Livre) Sergipe repudia a atitude do professor, entendendo esta como uma das expressões mais graves do machismo, uma opressão que deve ser combatida todos os dias e o machista ser constrangido publicamente.

Não bastasse, o professor Hebert acionou a Polícia Federal para reprimir, dentro do campus, a mobilização desses estudantes. Em tempos de perseguições e prisões a vários desses lutadores pelo Brasil desde junho, repudiamos também toda e qualquer forma de criminalização dos movimentos sociais!

A luta dos estudantes de Geologia é legítima e todo movimento estudantil da UFS deve ser solidário. Construir as atividades lado a lado com os estudantes da geologia que estão mobilizados é fundamental para que consigamos arrancar vitórias que acumulam de conjunto.

Todo apoio aos estudantes do curso de Geologia da UFS!
Machistas não passarão!
Contra a criminalização do movimento estudantil!

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